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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ESCOLHA PROFISSIONAL DOS FILHOS: UM CONFLITO PARA OS PAIS

Olá Pessoal,

Até então falamos sobre a Orientação Vocacional voltando nossas atenções para os adolescentes... mas estes não estão sós! Existe uma família por trás desse jovem que passa por esse momento, e aí? Como ficam os pais diante desse momento?

No texto que postamos hoje minha amiga Thaysa Christie, psicologa clínica e organizacional pós graduada em Gestão de Pessoas pela PUC Minas, aborda exatamente a questão dos pais diante da escolha profissional de seus filhos num texto de fácil compreensão e que muito pode nós ajudar a entender essa questão... então, boa leitura!!!!





Quando se fala em escolha profissional, geralmente se pensa no jovem, nas suas angústias e ansiedades. Mas podemos também pensar nos pais, pois também é um momento de expectativas para eles. Então, fica a pergunta: Como a escolha profissional dos filhos podem afetá-los?

Desde o nascimento, os filhos são acompanhados de desejos e expectativas dos pais em relação ao seu futuro, e uma dessas expectativas é em relação à profissão. O filho recebe uma grande carga de desejos dos pais, eles constroem projetos futuros e esperam que seus filhos correspondam a essa idealização.

A influencia dos pais pode muitas vezes dificultar ou mesmo acarretar uma precipitação na escolha profissional dos filhos. Essa influencia pode ser um fator oculto, algo que não seja explicito diretamente, mas que está presente no momento da escolha. Assim como outros sentimentos, como a insegurança e angústia.

O valor e as identificações que a família atribui a uma ou a algumas profissões interferem na tomada de decisão do jovem. Grande parte das representações que os jovens fazem acerca das profissões é atribuída à valorização que a família dá e aos status social. Mesmo que o jovem não perceba diretamente essa influencia.

Atualmente os jovens com 17/18 anos de idade já estão escolhendo à carreira que querem seguir. Nesse momento da vida, o jovem se encontra em conflitos, não só em relação à grande decisão que fará, mas com outros fatores como a saída da adolescência e a entrada na vida adulta. Definir o futuro profissional não é somente definir o que fazer, mas é definir quem ser e quem não ser.

Os pais por já terem passado por esse momento, sabem da importância de uma escolha bem feita, ficando angustiados e ansiosos assim como seus filhos. E às vezes esses sentimentos chegam a influenciar mesmo que inconscientemente o jovem.

O mundo familiar pode levar o jovem a escolher uma profissão para qual ele não se sente inclinado. Mas a necessidade de ser amado pela família o leva (inconscientemente) a escolher a profissão valorizada pelo grupo familiar. Assim os pais, muitas vezes, sugerem que os filhos trilhem o futuro que eles por algum motivo não puderam trilhar.

Vimos que os pais dos jovens que estão no momento da tomada de decisão sofrem tanto quanto o jovem, de maneiras diferentes é claro, pois estão em momentos de vida diferentes, tem personalidades e maturidades diferentes. Mas percebemos que não devemos voltar nossos olhos somente para o jovem, quando se fala em escolha profissional, mas devemos estar atentos aos pais, que precisam ser ouvidos e terem também atenção quanto a esse respeito.

Quando falo em voltar o olhar para os pais, me refiro aos profissionais de Orientação Profissional, que trabalham com os jovens que estão face ao momento da escolha, e que nem sempre estão atentos às famílias que existem por trás desses jovens que procura esse serviço.

O profissional visa ajudar ao jovem, a optar por uma carreira em que suas habilidades e aptidões sejam bem exploradas, mas, muitas vezes não entende porque o jovem opta por uma profissão em que aparentemente não tem nada a ver com seu modo de ser. Por isso, é tão necessário não somente abrir espaço para as angustias e ansiedades do jovem, mas ter espaço também para o trabalho com os pais e familiares destes que estão prestes a escolher sua carreira profissional.

Podemos pensar....

Filho, quem você vai ser?

Pais, o que querem que seus filhos sejam?


TEXTO: Thaysa Christie, psicologa clínica e organizacional pós graduada em Gestão de Pessoas pela PUC Minas.

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