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domingo, 30 de janeiro de 2011

Síndrome do fim de férias...


E então pessoal, passado a loucura das festas de final de ano nada melhor que curtir as boas e merecidas férias! Um tempo pra relaxar e esquecer um pouco os problemas do nosso dia a dia... Mas que também já está chegando ao fim!

Tudo bem que todo mundo sabe que o ano só começa de verdade depois do carnaval, mas já esta na hora de voltarmos à velha rotina e nos readaptarmos novamente.

Em tese, as férias são um período para recarregar as energias e voltar ainda mais disposto para o trabalho - o descanso serviria até para melhorar a produção. Mas para 23% dos trabalhadores entrevistados em uma pesquisa do ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), a depressão pós-férias seria recorrente na volta às atividades do dia a dia.

Quem mais sofre com a volta às atividades é quem trabalha sem motivação. A maior vulnerabilidade está entre os profissionais das áreas financeira, de saúde, informática, ou que estejam trabalhando fora da sua área de formação. Do total de afetados, 93% alegam insatisfação profissional; 86% não vêem possibilidade de promoção ou aperfeiçoamento profissional; 71% acreditam que o ambiente é hostil ou não-confiável e para 49% há conflitos interpessoais no trabalho.

Os profissionais que sofrem de depressão pós-férias têm sintomas que podem ser divididos em físico, emocional e comportamental. Entre os sintomas físicos, 87% sentem dores musculares e de cabeça, 83% reclamam de cansaço, 42% dizem sofrer de insônia e 28% apontam problemas gastrointestinais. Entre os que sofrem de sintomas emocionais, o sentimento de angústia foi apontado por 89%, ansiedade por 83%, culpa por 78% e raiva por 61%.

De acordo com Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR, "tirar férias é fundamental para recompor as energias. Mas para manter os benefícios ganhos nessa fase é interessante que os profissionais dividam as férias em períodos mais curtos e mais frequentes, ao longo do ano". A especialista afirma que essa estratégia minimizaria o impacto do retorno à rotina.

Até mesmo por período mais curtos isso pode acontecer, certa vez escutei falar de uma tal “síndrome do domingo a noite”, que acontece com o fim do final de semana, ao chegar a noite de domingo a pessoa já se liga no trabalho e entra em desespero só de pensar no que a espera pela segunda de manhã. É uma tortura pensar que no outro dia terá que começar tudo de novo, e muitas vezes isso acontece realmente porque as coisas no trabalho não estão lá aquela coisa! Ou porque o trabalho que realiza não lhe dá prazer, a pessoa está infeliz nas suas atividades.

E você? Tem a síndrome do domingo a noite? Ou é uma das poucas pessoas que voltam de férias abraçando todos do escritório?

* O estudo foi realizado com 540 profissionais das cidades de Porto Alegre e São Paulo, entre 25 a 60 anos de idade.

5 comentários:

  1. Férias??? O que é isso? Há pessoas que não trabalham aos domingos? Nos deparamos com duas ituações: há uma inconsistência nessa pequisa, ou, então, eu estou com sérios problemas!
    Um abç meninas!
    Tom

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  2. è tom...tem pessoas que são um caso a parte! Pode deixar que no próximo post coloco o significado de férias pra vc entender melhor! rs...

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  3. kkkkkkkkk... excelente Tom!
    Ia escrever: "Férias? Que férias?", mas já
    me sinto contemplado com o seu comentário..rss

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  4. OI ADA E KELLEN

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    ACESSE:http://prazereorgasmo.blogspot.com/2011/02/recebi-um-selo-esse-blog-da-agua-na.html

    GRAZIELLA LIMA

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  5. eu sofro desse mal porque passo por insatisfação no trabalho recorrente de estar anos numa mesma função e sem perspectiva de progresso no ramo de atividade. Aliando o tempo de casa(fato que me impede de pedir a demissão, 14 anos) e minha falta de preparo para encarar o mercado(vários anos sem estudar e trabalhando no chão de fabrica), quem passa por essa situação sabe o que estou descrevendo. Acredito que a depressão pós férias ocorre pelo fato de se sentir-me incapaz de continuar a vida numa outra função, e com vida financeira inferior mas a verdade é que ficar parado como um poste não dá. Preciso de motivação e orientação.

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Abraços,
Ada Melo - Psicóloga
ada_psique@yahoo.com.br