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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

PALMADINHA PEDAGÓGICA


O projeto de lei que proíbe qualquer tipo de castigo físico em crianças e adolescentes tem gerado uma polêmica entre pais, educadores e especialistas do nosso País. Bater educa ou não?
Muitos se vêem divididos em torno desta questão. Alguns acham a lei abusiva e outros tendem apoiar essa medida.
O projeto, que não é recente, foi apresentado pela primeira vez em 2003 pela deputada Maria do Rosário (PT/RS), no documento oficial consta que: sob a lei n. 2.654, “Dispõe sobre a alteração da lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente, e da lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2001, o Novo Código Civil, estabelecendo o direito da criança e do adolescente a não serem submetidos a qualquer forma de punição corporal, mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob a alegação de quaisquer propósitos, ainda que pedagógicos, e dá outras providências.” FONTE: Psique, 2010 n 57.
Entendemos que diante de tantas barbaridades que estamos vivenciando nos últimos tempos como o caso da menina Isabela Nardoni e do recém nascido encontrado dentro de uma sacola plástica na lagoa da Pampulha, o Estado viu se na obrigação de intervir de alguma forma para proteger nossas crianças daqueles que seriam os principais responsáveis por garantir a segurança e o bem estar dos próprios filhos.
Porém observamos, que, ao aceitar uma imposição como esta vinda das autoridades que não convivem no dia-a-dia de cada família, estamos deixando de exercer nossa autoridade como pais e delegando esse papel de suma importância para o desenvolvimento do bem estar psíquico e mental de cada ser humano para o Estado.
Compreendemos que educar os filhos não tem sido uma tarefa fácil para muitas famílias e esse projeto de lei veio para tornar o assunto ainda mais polêmico.
E você o que acha? A palmada é uma forma de educar a criança ou a conversa ainda é o melhor remédio? O Estado tem o direito de adentrar a subjetividade das famílias tentando cuidar de forma pública o íntimo de cada um? Dê sua opinião.


4 comentários:

  1. Gostei da opinião de vocês sobre esse assunto!!Parabéns pelo Blog!

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  2. A pedido de Ada, li o escrito, penso ser essa uma questão relevante. Interessante levantar a intervenção do Estado e relacionar isso com a dimensão subjetiva de uma família. Porém, a meu ver, essa lei não vai funcionar, pois a palmada é cultura/lei. Parece que temos um pequeno paradoxo. Por outro lado, é bom saber que o Estado ainda não é um Neoliberal absoluto. Alguém ja viu uma criança de 3 anos ouvindo 10 x para não colocar a mão aqui ou ali e o fazer? Bem, também já vi crianças com hematomas exagerados feitos pelos pais. Acho que o castigo seria uma boa intervenção,como a privação de algo, por exemplo, acho a questão mesmo complexa, de difícil posição, mas, de uma coisa tenho certeza, essa lei não irá funcionar na medida em quem deveria: os que o fazem comedidamente, são pais educadores, os que o fazem em excesso, sádicos em atuação.

    Ps: Gostei bastante do título.
    Allan G.

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  3. Olá meninass... muito bacana o blog de vocêss.. virei seguidora já..

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  4. Eii meninas adorei a iniciativa!!!

    Bom, concerteza esse tema é bem polêmico né?
    Eu sou contra essa lei por vários motivos, um deles é que os pais de hoje perderam a autoridade sobre os filhos, e principalmente o respeito. Respeito esse que deve ser imposto desde cedo, quando a criança começa a entender as coisas. E uma palmada moderada e de vez enquando se faz necessária, porque se você fala uma, duas, três vezes e ela não te obedeceu você pode sim corrigi-la com um tapinha, para que ela realmente perceba que aquilo não se pode fazer! Se os pais estão perdendo o controle não é o Estado que o vai fazer de forma correta! Pois não é o próprio Estado detentor do uso da força para punir ou fazer alguém obedecer uma norma? Na minha opinião o Estado deveria se preocupar primeiro em educar os pais, melhorar a educação nas escolas, pois o melhor caminho é a educação que é uma obrigação dele e de toda a sociedade!

    Amanda Juliele

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Abraços,
Ada Melo - Psicóloga
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