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Consultório de Psicologia - Eldorado/ Contagem - M.G.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

SUPERPROTEÇÃO: Pequenos reizinhos

 
 




Muitos pais, hoje em dia, têm tido dificuldade em impor castigos e limites aos filhos, parece estar havendo, uma inversão dos valores: os pais passaram a ter mais medo de perder o amor dos filhos do que os filhos, o dos pais. E como o pavor de perder o afeto e a admiração dos pais sempre foi o grande incentivo para as crianças aprenderem a se comportar de acordo com os padrões do seu meio cultural, hoje a maior parte dos adultos se vê sem meios para educar e agir com firmeza.
 
Em geral, são pais inseguros e ansiosos, esforçam-se para não fracassar em sua educação e têm pavor de ser julgados por parentes e amigos, excedendo na ânsia de acertar sempre. Assim como hoje se exige que as pessoas sejam bem-sucedidas, saudáveis e magras, é preciso ser um pai exemplar. Trata-se de um fenômeno bastante atual e que vem preocupando profissionais da área escolar, pedagógica e psicológica.
 
Pais superprotetores temem, sobretudo, o risco de sequestros, assaltos e acidentes e a oferta abundante e livre de álcool e drogas. Há, no entanto, um limite entre a preocupação aceitável e a excessiva, que pode fazer mais mal do que bem a uma criança ou adolescente.
 
Para tanto, esses pais usam de recursos tecnológicos, como o celular que permite monitorar as andanças da moçada, e da nova dinâmica familiar, mais aberta e propensa ao diálogo. Aparentemente, um filho sob a vigilância irrestrita dos pais está mais seguro. Mas há um risco na vida sem riscos, o que inclui atender a todos os pedidos da criança ou do jovem. Pais que adotam para si e para seus filhos esse tipo de estratégia ignoram uma peça-chave do desenvolvimento humano: a autonomia. É aquela capacidade de fazer escolhas e também de aceitar seus próprios limites e reconhecer que, não raro, as escolhas podem estar erradas.
 
Atualmente, a escola é o único espaço em que boa parte das crianças e adolescentes tem, de fato, de assumir responsabilidades. Ao passarem pelos portões escolares, deixam o posto de príncipe ou princesinha da família para se tornar um entre tantos outros alunos. E esse é um dos grandes pesadelos dos pais superprotetores, que buscam tratamento um individualizado também na escola, interferindo na rotina pedagógica, o que acaba irritando professores e diretores. Se o filho tira uma nota que os desaponta, vão direto à escola e exigem que ela seja mudada. Quando ele esquece um livro ou uma apostila em casa, correm para levá-lo à escola. Dessa forma, não permitem que ele sinta o constrangimento que serviria de alerta para que se lembrasse de tomar conta de sua vida.
 
Essa situação que pode parecer ser muito agradável para as crianças, não se sustenta a longo prazo, pois, essa criança que não enfrenta situações de frustração - aliás, frustrar é diferente de traumatizar - tornam-se despreparadas para lidar com esse tipo de dor psíquica e todos nós sabemos que a vida contém uma boa dose de frustrações.
 
Como efeito colateral da superproteção, começam-se notar um aumento no número de crianças ansiosas e inseguras, que pede atenção e aprovação para cada tarefa que realiza, tem medo de se machucar, evita fazer qualquer coisa sozinha e pede ajuda a todo momento. Até mesmo a ciência começa a voltar sua atenção para os efeitos da superproteção no cérebro e no comportamento de crianças e adolescentes. Parece exagero? Não é. Há casos como o do menino Ivan (nome fictício), de 9 anos, que foi alimentado à base de papinha até os 3 anos. De tanto ouvir seus pais dizerem que ele poderia engasgar com comidas sólidas, o garoto passou a recusar tudo o que não fosse apresentado a ele na forma de sopa ou mingau. Ivan pode ter superado completamente essa deficiência. Mas algo em sua habilidade motora e em sua confiança pode ter sido afetado.
 
Estudos tem revelado, o que até bem pouco tempo atrás não se sabia, que a falta de brincadeiras livres, sem a interferência de adultos, pode prejudicar o bom desenvolvimento das faculdades cognitivas. Há riscos também no excesso de preparação estudantil dos filhos. Um pai pode e deve estimular seu filho a ter atividades extracurriculares, mas o excesso não deixa de ser um ato de superproteção e, como tal, não faz bem. Aponta-se também que a falta de obrigações dentro de casa tem criado uma geração pouco preocupada com o próximo. E o pior: os pais estão relutantes como nunca em pedir ajuda doméstica aos filhos e não há nada de errado em distribuir tarefas: é bom para a autodisciplina e para ajudar a construir a autoconfiança. Pedir a um menino que lave um tênis sujo de barro ou que arrume a cama não deveria ser visto como punição. É simplesmente algo que ele deve fazer por ser parte de seu cotidiano.
 
Eliminar do desenvolvimento infantil todo desconforto, as decepções e até mesmo a brincadeira espontânea – e ainda por cima pressionar as crianças com a exigência de sucesso total – é um erro gravíssimo. Sem enfrentarem desafios próprios nem se confrontarem com limites, as crianças tornam-se adultos incapazes de superar as dificuldades da vida. As consequências da infância e adolescência superprotegidas já são mensuráveis: os jovens atualmente levam mais tempo para sair de casa, começar a trabalhar e formar uma família. Quando chegam ao mercado profissional, não conseguem lidar com as exigências reais. Frequentemente se sentem injustiçados e incompreendidos. E frustram-se com facilidade.
 
Em resumo, se você quiser ter um filho com possibilidade de ser feliz e realizado (nunca há garantias), proporcione a ele a liberdade possível em cada etapa de sua vida.
 
 
Esse texto e outros mais você encontra na Rede Psicoterapias (http://www.redepsicoterapias.com.br) onde são tratados de diversos temas relacionados a Psicologia.
 
E-mail: ada_psique@yahoo.com.br

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Mães!!

Dizem que ELAS são iguais corujas!
 
 
 
A expressão surgiu com a fábula "A Coruja e a Águia", do escritor francês La Fontaine, também reescrita por Monteiro Lobato e outros autores.
Conta a fábula que a coruja encontrou a águia e lhe disse:
- Ó águia, se vires uns passarinhos muito lindos num ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus filhos!
A águia prometeu-lhe que não os comeria. Foi voando e encontrou numa árvore um ninho e comeu todos os filhotes. Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos foi ter uma conversa com a águia, muito aflita:
- Ó águia, tu foste falsa porque me prometeste que não comeria meus filhinhos, mas mataste todos!
Disse então a águia:
- Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos depenados, sem bico e com os olhos tapados, e comi-os. E como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos entendi que não eram esses.
- Pois eram esses mesmos, disse a coruja.
- Pois então não sou eu que estou errada, me enganaste tu com a tua cegueira.


Moral da história: Aos olhos das mães, os filhos são sempre perfeitos e lindos.

Ahhhh! Pra toda mãe seu filho, filhinho, pequerrucho, fofinho, lindinho, bebezinho, fofura, neném lindo é o mais perfeito de todos!!!!


terça-feira, 6 de maio de 2014

Mães!

A semana é todinhaaaaa DELAS aqui no Blog!

ELAS... que se deixaram transformar pela natureza, transformar seu corpo e seu coração



ELAS... que se deixaram invadir pelo prazer de sentir um bebe em seu ventre



ELAS... que choraram na maternidade ao ver seu filho pela primeira vez



ELAS... que trocaram fraldas... e mais fraldas



ELAS... que passaram noites acordadas



ELAS... que desfrutaram da sensação de amamentar



ELAS... que ensinaram a comer... nadar... correr... brincar... sonhar... amar



ELAS... que choraram no primeiro dia de escolinha



ELAS... as vezes nem tinha tempo paras as amigas e nem pra ela mesma!



ELAS... que deixaram alguns projetos pela metade... uma carreira... um trabalho...uma outra vida para saber o que é SER MÃE!