É Natal! Época em que as lojas ficam cheias, shoppings abarrotados e principalmente as lojas de brinquedos, onde vemos muitas crianças à escolha do tão esperado presente de natal!
As lojas capricham na decoração e exposição de uma diversidade enorme de brinquedos, me deparei até com uma loja exclusiva para venda de roupinhas de bonecas, um verdadeiro luxo, eu que já sou crescida me senti atraída com tanta novidade e sofisticação.
Diante de tantos atrativos e facilidades decorrentes do capitalismo, a indústria do consumo criou uma geração fanática pela compra exagerada, banindo o processo de amadurecimento e fazendo com que as crianças deixem para trás aspectos importantes da infância para se dedicarem a um hábito que antes era próprio dos adultos.
Para o mercado publicitário vale tudo, desde que seja focado na criança, as estratégias para seduzir são inúmeras, vale personagens infantis, jogadores de futebol, animadores, etc. As propagandas vão desde anúncios de brinquedos a eletrônicos, tudo isso ligado a um mercado milionário e influenciador deixando crianças e adolescentes reféns da televisão e de qualquer tipo de apelo de venda num desejo incontrolável de obter todas essas novidades, mesmo que ela não precise ou possa adquirí-la.
A transmissão da mensagem publicitária são elaboradas mediante imagens e sons sendo um dos fatores que fazem com que o público infantil retenha, pelo menos, as informações principais do anúncio. Mesmo as crianças muito pequenas, já conseguem gravar as “musiquinhas” que são usadas nesses comerciais.
O método se torna ainda mais eficaz diante da simpatia das crianças pela televisão, visto que, segundo a revista Psique (2010), o ibope calculou em 2005, que cada brasileiro permaneceu em média 5 horas 2 minutos e 25 segundos por dia diante da telinha.
A opção de empresas de vários ramos pelo público infantil não é por acaso, além de poderem ser consumidores fiéis por anos, elas também são excelentes promotoras de vendas, pois diante de tantas variedades, eles não sabem como lidar com o apelo da publicidade e acabam influenciando a família inteira nas escolhas de certos produtos na hora da compra.
A necessidade de consumo muitas vezes é induzida pelos próprios pais que por um sentimento de culpa por serem pessoas ocupadas demais em seus trabalhos e atividades diárias, acabam não tendo o tempo que gostariam para ficar com os filhos e com isso cedem aos caprichos dos pimpolhos. Outros por terem sido pobres na infância e desejam que não falte para os filhos o que não tiveram, o que faz com que essas crianças não aprendam a superar frustrações para que se tornem adultos maduros.
O mundo contemporâneo que se expressa através do consumo irresponsável é cruel, cabe a nós termos consciência do que está sendo recebido através da publicidade e sabermos lidar de forma saudável com tantas ofertas. Os pais devem ficar atentos aos seus filhos, ter consciência de que o consumo excessivo padroniza o sujeito e retira dele sua individualidade, deixando marcas no desenvolvimento da personalidade dessas crianças e que pode se agravar na idade adulta, portanto é preciso ter clareza do que é oferecido e quando deve ser comprado.
Fiquemos atentos, não vamos nos deixar seduzir pelas épocas festivas usadas para aumentar ainda mais o consumo, mas que possamos realçar os valores de amizade e fraternidade que deveriam ser os principais motivos dos encontros familiares nessa época do ano.
As lojas capricham na decoração e exposição de uma diversidade enorme de brinquedos, me deparei até com uma loja exclusiva para venda de roupinhas de bonecas, um verdadeiro luxo, eu que já sou crescida me senti atraída com tanta novidade e sofisticação.
Diante de tantos atrativos e facilidades decorrentes do capitalismo, a indústria do consumo criou uma geração fanática pela compra exagerada, banindo o processo de amadurecimento e fazendo com que as crianças deixem para trás aspectos importantes da infância para se dedicarem a um hábito que antes era próprio dos adultos.
Para o mercado publicitário vale tudo, desde que seja focado na criança, as estratégias para seduzir são inúmeras, vale personagens infantis, jogadores de futebol, animadores, etc. As propagandas vão desde anúncios de brinquedos a eletrônicos, tudo isso ligado a um mercado milionário e influenciador deixando crianças e adolescentes reféns da televisão e de qualquer tipo de apelo de venda num desejo incontrolável de obter todas essas novidades, mesmo que ela não precise ou possa adquirí-la.
A transmissão da mensagem publicitária são elaboradas mediante imagens e sons sendo um dos fatores que fazem com que o público infantil retenha, pelo menos, as informações principais do anúncio. Mesmo as crianças muito pequenas, já conseguem gravar as “musiquinhas” que são usadas nesses comerciais.
O método se torna ainda mais eficaz diante da simpatia das crianças pela televisão, visto que, segundo a revista Psique (2010), o ibope calculou em 2005, que cada brasileiro permaneceu em média 5 horas 2 minutos e 25 segundos por dia diante da telinha.
A opção de empresas de vários ramos pelo público infantil não é por acaso, além de poderem ser consumidores fiéis por anos, elas também são excelentes promotoras de vendas, pois diante de tantas variedades, eles não sabem como lidar com o apelo da publicidade e acabam influenciando a família inteira nas escolhas de certos produtos na hora da compra.
A necessidade de consumo muitas vezes é induzida pelos próprios pais que por um sentimento de culpa por serem pessoas ocupadas demais em seus trabalhos e atividades diárias, acabam não tendo o tempo que gostariam para ficar com os filhos e com isso cedem aos caprichos dos pimpolhos. Outros por terem sido pobres na infância e desejam que não falte para os filhos o que não tiveram, o que faz com que essas crianças não aprendam a superar frustrações para que se tornem adultos maduros.
O mundo contemporâneo que se expressa através do consumo irresponsável é cruel, cabe a nós termos consciência do que está sendo recebido através da publicidade e sabermos lidar de forma saudável com tantas ofertas. Os pais devem ficar atentos aos seus filhos, ter consciência de que o consumo excessivo padroniza o sujeito e retira dele sua individualidade, deixando marcas no desenvolvimento da personalidade dessas crianças e que pode se agravar na idade adulta, portanto é preciso ter clareza do que é oferecido e quando deve ser comprado.
Fiquemos atentos, não vamos nos deixar seduzir pelas épocas festivas usadas para aumentar ainda mais o consumo, mas que possamos realçar os valores de amizade e fraternidade que deveriam ser os principais motivos dos encontros familiares nessa época do ano.