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Consultório de Psicologia - Eldorado/ Contagem - M.G.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Os adolescentes e seus diários




Outro dia me peguei pensando se os diários ainda existem nesse mundo de tanta tecnologia e conectividade, será que os adolescentes ainda escrevem secretamente suas angustias? E se ainda existem, porque escrever um diário???
 
O diário, para alguns jovens, é organizador de uma vida psíquica e emocional, substituindo o interlocutor real e, para os jovens que têm dificuldades em partilhar emoções, tem uma função descompressora da ansiedade.
 
Hoje em dia, já existem até formas de escrever um diário online, fazendo-se uso dos blogs, blogspot, wordpress, etc. O avanço tecnológico e a difusão da internet possibilitaram que muitos adolescentes começassem a escrever seus diários na rede, passando assim das páginas íntimas as on-line, que podem ser acessadas livremente. Nesse espaço virtual, os jovens escrevem seu perfil, poemas, pensamentos, letras de músicas, fazem protestos, colocam fotos e interagem com os leitores, que deixam seus comentários nos blogs.
 
Essa forma de escrita online permite a livre expressão, releitura fácil e edição, além de facilitar a comunicação com outras pessoas. Consequentemente, alguns processos psicológicos importantes, como a reflexão pessoal e projeções interpessoais são comuns e produzem diversas emoções e comportamentos.
 
Uma pesquisa publicada na revista Pesquisas e Práticas Sociais, no primeiro semestre de 2010, investigou os motivos que os adolescentes elegem para a escrita em blogs, e identificou três motivos principais: o interesse em escrever sobre si, a busca por fazer amizades e conhecer pessoas (adolescentes) e o interesse em falar sobre a adolescência.
 
Ao confiarem as suas ansiedades e pensamentos mais secretos ao diário, as jovens iniciam uma aventura solitária: o confronto com as suas inquietações. Este amigo fiel é um cúmplice a quem adolescentes podem confiar, sem receio, todos os seus segredos, pois o diário tem um valor transitivo para a autonomia e ensaio da vida de adulto.
 
A adolescência é conhecida como o período da busca do autoconhecimento, da resposta à pergunta ‘quem sou eu?’, de expansão da autoconsciência. É também um período de extremas mudanças tanto físicas como psicossociais. O blog ou o diário pessoal, já que sabemos que têm conteúdo confessional, contribuem para esse alinhamento.
 
Ao escrever suas histórias, o adolescente vai construindo e internalizando seu jeito de ser de maneira mais organizada. Ao registarem os seus segredos e as suas paixões é como se as tornassem menos assustadoras e se livrassem de uma carga emocional excessiva para a sua ainda frágil personalidade.
 
Os diários são próprios da adolescência, contudo há adultos que mantêm o gosto por escrevê-los. Pessoas com dificuldades de comunicação ou com pouca confiança nos outros preferem manter os seus segredos na intimidade do papel.
 
No entanto, para adolescentes e adultos, os diários têm sempre uma função de organizador psíquico e de desconstrução de conflitos. São muitas vezes um bom meio de descarga de ansiedade.
 
Pesquisas já mostraram que escrever um diário pessoal é um meio terapêutico valioso para aliviar o sofrimento emocional e promover o bem-estar, e que o diário escrito durante adolescência ajuda a lidar com os desafios de desenvolvimento dessa fase da vida que as vezes é tão complexo.
 
Ah sim, diários ainda existem!!! Não com cadiadinhos e escondidos nos mais variados lugares, mas, por mais tecnológicos que sejam o conteúdo e objetivo ainda são os mesmos: desvendar e compartilhar a adolescência!
 
 
 
 
*Ada Melo é psicóloga formada pela PUC Minas, em 2010 e especialista em MBA pela UNA, em 2012. Atua nas áreas clínica e organizacional pela abordagem psicanalítica. É colunista da Rede Psicoterapias, onde escreve às terças sobre infância e adolescência.
 
 
Contato: ada_psique@yahoo.com.br

domingo, 30 de março de 2014

Como falar sobre violência com crianças




Está na tv, internet, jornais e por toda parte, não há como fugir desse assunto. Mas como seu filho encara essa situação?
 
Noticiário que divulgam amplamente manifestações que terminaram em casos de vandalismo pela cidade ou sequestros intermináveis, roubos e tantas outras notícias que geram pânico até mesmo em adultos esclarecido o que dirá em uma criança, que assiste alheia a tudo isso sem entender ao certo o que se passa. Tais fatos podem confundir e apavorar crianças, as quais podem se sentir em perigo ou achar que seus amigos ou entes queridos estão em risco.
 
Os pais podem ajudar as crianças a se sentirem seguras ao estabelecerem um senso de normalidade e segurança ao conversarem com elas sobre seus medos, pois serão eles que elas procurarão em busca de informação e direção sobre como reagir.
 
Não existe uma forma única de falar sobre esses assuntos, mas é importante que exista, dentro de casa, modelos diferentes dos vistos na TV e a liberdade de poder falar sobre o que viu ou o que sente. É preciso manter um diálogo aberto com os pequenos, de forma que eles se sintam à vontade para conversar sobre o assunto, fazer perguntas e não manter o medo escondido dentro deles. Fingir que o problema não existe ou demonstrar medo não são a melhor forma de lidar com a situação e sim ensinar para a criança que fatos bons e ruins acontecem todos os dias e não estão só na TV, mas que eles servem para a construção do aprendizado, para ensinar o ser humano a enfrentar os problemas.
 
Se a criança demonstrar medo com relação à violência, os pais devem escutá-la e tentar diminuir a proporção deste medo. Medo é um sentimento que faz parte do nosso emocional, o que as crianças mais precisam na hora do medo é o sentimento de acolhimento e de conforto.
 
O ideal é dosar – não esconda o tema nem entre em detalhes, a criança precisa mais de conforto dentro de casa do que de explicações sobre comportamentos que ela não compreende. A dica é não introduzir o assunto gratuitamente, responda o que ela perguntar. A maioria dos contos de fadas aborda a violência: bruxas, monstros e personagens do mal fazem parte do imaginário infantil. Por isso, a melhor maneira de introduzir o assunto é usar contos e fábulas, que deixam bem claro a posição do bem e do mal.
 
Muitos pais acabam transferindo seus próprios medos para os filhos, gerando um clima de insegurança. É necessário aprender a se controlarem e tratarem seus filhos como um indivíduo a parte, que precisa e tem capacidade de vivenciar e aprender com suas próprias experiências.
 
E nada de deixá-la na frente da TV assistindo a programas sensacionalistas, que mostram detalhes de atos criminosos. Explique que esse tipo de coisa acontece, infelizmente, e que os bandidos serão punidos. Mesmo que você não acredite nisso, é responsabilidade dos pais tranquilizar os filhos e reforçar que o crime não compensa.
 
 
 
 
 
 
*Ada Melo é psicóloga formada pela PUC Minas, em 2010 e especialista em MBA pela UNA, em 2012. Atua nas áreas clínica e organizacional pela abordagem psicanalítica. É colunista da Rede Psicoterapias, onde escreve às terças sobre infância e adolescência.
 
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sábado, 29 de março de 2014

Geração WhatsApp




Nos dias de hoje, encontrar um adolescente que não tenha um celular é praticamente impossível, e isso não significa apenas um telefone móvel, mas sim um computador de bolso que se pode conectar em qualquer lugar e a qualquer hora!
 
No Brasil, em janeiro de 2009, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contabilizou 154,6 milhões de assinantes de telefonia móvel e, embora a agência e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não tenham informações sobre a faixa etária dos proprietários dos aparelhos, é possível perceber o interesse dos adolescentes por celulares.
 
Pesquisadores constataram que os celulares mudaram a vida dos adolescentes sob vários aspectos, a comunicação rápida, o acesso a informações de forma constante e o uso das redes sociais aproximando os grupos de adolescentes. Hoje, em vez de agendar encontros com os amigos com antecedência, como se fazia há alguns anos, os jovens planejam suas atividades quando já estão a caminho delas e em um curto período de tempo são capazes de preparar uma festa.
 
Os jovens não usam o celular apenas para a troca de informações objetivas e sim para participar da rotina do outro, expressar proximidade, afeto e dar vazão aos sentimentos. A troca de carinhos virtuais é considerada por eles como essencial para seus relacionamentos e parece funcionar como uma espécie de “reanimador”, pesquisas apontam que quanto mais um adolescente telefonava ou mais mensagens escreve, menor a possibilidade de se sentir solitário. Além do que, aqueles que se descreviam como socialmente tímidos ou solitários declararam que era mais fácil se expressar por mensagens curtas, pois, a comunicação por escrito, para alguns, pode facilitar a demonstração de carinho.
 
O advento do celular também mudou relacionamentos familiares e despertou controvérsias. O celular interfere na estrutura de poder entre pais e filhos. Na puberdade, o desejo parental de controle e a necessidade de liberdade dos adolescentes entram inevitavelmente em conflito. Isso acontece em todas as gerações – o celular, porém, modificou a forma como esses impasses são resolvidos.
 
O limite entre estar em casa e estar fora torna-se confuso, pois um jovem com celular pode entrar em contato com seus amigos a qualquer momento e em qualquer lugar sem a interferência dos pais. E estes, por sua vez, podem participar mais intensamente da vida de seus filhos.
 
A possibilidade de cuidados a distância pode fazer com que os pais concedam maior liberdade aos filhos, para a família o aparelho é visto como mecanismo de segurança. Tanto filhos quanto pais salientaram o efeito tranquilizante de telefonemas regulares durante uma ausência prolongada.
 
Porém, o celular ainda pode ter outras graves consequências para os jovens, como ocorre com toda nova tecnologia, existe o risco de abuso. Alguns estudos isolados indicam que jovens podem desenvolver dependência do celular. Há adolescentes que não conseguem ficar sem o celular nem por um instante. E entram num estado de profunda ansiedade e angústia quando se veem sem o aparelho, quando ficam sem créditos ou com a bateria no fim.
 
Pessoas que sofrem de nomofobia, o nome vem do inglês no + mobile + fobia, ou seja, "fobia de permanecer sem conexão móvel”, deixam o celular ligado 24 horas por dia, sentem-se rejeitadas quando ninguém lhes telefona e enfrentam síndrome de abstinência quando estão sem o aparelho. O problema pode estar ligado a outros transtornos, como ansiedade e depressão.
 
Exageros da portabilidade abalam as emoções de jovens que constantemente ficam em estado de alerta com uma expectativa permanente em torno das chamadas, SMS, whatsApp, viber e afins sofrendo um enorme desgaste psicológico e com o tempo, pode se transformar em crise de ansiedade ou até em depressão.
 
Não é difícil encontrarmos pessoas que se comuniquem mais através das redes sociais do que pessoalmente e muitas vezes até preferem contatos virtuais. Alguns ficam angustiados quando não podem ser alcançados, mesmo que seja por sms, porém não se trata apenas de enviar e receber mensagens, mas sim sugere uma total transformação na maneira pela qual as pessoas se comunicam. Enquanto isso, outros atualizam incontáveis vezes, diariamente, o Facebook, Instagram ou Twitter, qualquer que seja a hora ou o lugar onde esteja. E assim, a exposição à tecnologia pode estar lentamente remodelando nossas vidas.
 
Muitos jovens nomofóbicas, porém, não aceitam que são portadores desse tipo de fobia e atribuem a sua angústia a várias outras causas. Colocam a culpa na escola ou na necessidade de se comunicar com a família ou com amigos, no caso de alguma emergência.
 
É importante percebermos o celular como instrumento facilitador e o problema não está com ele e sim com o mau uso que fazemos dele. Além disso, a Internet é um meio de comunicação fascinante. É importante utilizá-la de maneira saudável, para promover o aprendizado, estabelecer boas relações e se comunicar. É fundamental manter um limite, afinal você é quem deve manter total controle sobre sua vida e não um determinado site ou aplicativo que vai determinar o seu comportamento.
 
E você? Está sempre conectado onde quer que esteja? Qual a sensação ao perceber que esqueceu o celular ou smartphone em algum lugar e que corre o risco de ficar desconectado por algum tempo? Nesse caso, a primeira pergunta a ser feita é: o uso da internet está interferindo em outras áreas da vida?
 
 
 
*Ada Melo é psicóloga formada pela PUC Minas, em 2010 e especialista em MBA pela UNA, em 2012. Atua nas áreas clínica e organizacional pela abordagem psicanalítica. É colunista da Rede Psicoterapias, onde escreve às terças sobre infância e adolescência.
 
Contato: ada_psique@yahoo.com.br

sexta-feira, 28 de março de 2014

O amigo imáginário

 
 
 
 
 
As crianças, criativas por natureza, usam e abusam da imaginação no seu mundo lúdico até mesmo para “criar” amigos imaginários, o que deixa muitos pais de “cabelos em pé”. No entanto, esse fenômeno, que surge principalmente entre 3 e 7 anos, não é tão raro.
 
Os amigos imaginários são construções da cultura lúdica das crianças, que manifesta a reprodução e interpretação das interações que as elas vivenciam cotidianamente. O mundo de “faz-de-conta” se torna a expressão clara e íntima dos seus mundos, transportando consigo conhecimentos, preocupações, anseios, desejos, crenças, vivências e que permitem que as crianças criem, experienciem e conduzam diferentes papeis simultaneamente, adaptando a diferentes pontos de vista, experimentando diferentes emoções, controlando e conduzindo o seu universo simbólico particular.

Ter um amigo imaginário, ao contrário do que se pensa, não é exclusividade de crianças mais solitárias não. Eles estão presentes na maioria das infâncias, pois antes de ter um amigo de carne e osso, a criança precisa treinar a experiência da amizade. Se as ações forem simuladas antes de serem realizadas, o desafio de conviver é facilitado.
 
Geralmente, amigos imaginários tomam forma a partir do terceiro ano de vida, quando já é possível diferenciar entre o eu e o outro, já que, por volta dos 3 anos, não há mais confusões entre pessoas reais e inventadas. Amigos imaginários costumam surgir assim que passamos a ter algum domínio da linguagem oral. Seja para organizar pensamentos, seja para se entreter, a criança desata a falar consigo mesma. Filhos únicos e primogênitos são mais propensos a esse tipo de comportamento, já que tendem a passar os primeiros anos de vida sem um companheiro real de sua faixa etária por perto.
 
Mas os pais podem respirar aliviados, pois todos os estudos sobre esse fenômeno chegam ao mesmo resultado: não há motivo para preocupações! Os amiguinhos imaginários têm sido estudados de forma intensiva há muito tempo, e todos os estudiosos concordam que os amigos imaginários estimulam o desenvolvimento das crianças, que podem suprir eventuais lacunas afetivas e ajudam na elaboração de questões psíquicas.
 
Para os mais novos, o amigo “de mentirinha” é quase sempre um companheiro de brincadeiras, que pode estar “presente” também à mesa na hora das refeições, ser chamado pelo nome e não raramente acompanha a criança durante todo o dia. Não raro também, pais e professores incomodam-se com a nitidez com que as crianças parecem ver seus amiguinhos. Mas os pequenos sabem muito bem que seus parceiros não são reais e que só existem em sua imaginação. Ou seja, essas criações psíquicas podem ser claramente diferenciadas de fantasias patológicas, que ocorrem, por exemplo, nas psicoses. A criança nunca se sente dominada pelo amigo que criou – pelo contrário, pode modelar, modificar e manipular sua invenção como quiser. Pode também determinar a duração desse “relacionamento” e quando perguntamos a fundo, a criança costuma concluir que sente a presença do amigo, mas não exatamente o enxerga.
 
Pleitear um lugar à mesa costuma ser uma forma de exigir que a família o reconheça, mas os pais, muitas vezes, não sabem como agir nessa situação, se apoia ou não a fantasia. Freud, pai da psicanálise e Piaget, papa da pedagogia, defendiam que, por via das dúvidas, era melhor que o companheiro invisível participasse do jantar.
 
Ao descobrir, os pais devem aceitar e entrar na brincadeira, sem se preocupar ou interferir. É melhor tratar tudo com naturalidade, pois é uma fase transicional, que ficará para trás quando o vínculo com o mundo externo estiver mais consolidado e for possível ter experiências seguras com um amigo real. Os pais nunca devem ignorar os relatos do filho. Só é preciso ficar de olho no que fala e faz. Amigos imaginários são importantes, mas jamais devem ser a relação prioritária.
 
É um erro repreender a criança ou dizer abertamente que seu amigo é fruto da imaginação, só vai deixar a criança confusa e com tendências ao isolamento ou envergonhada, mexendo muito com sua autoestima. Passar a mentir pode ser a saída quando os pais não aceitam o amigo invisível. Porém, também é um engano incentivar a relação invisível. A criança pode crer que a voz do amigo tem mais repercussão no ambiente familiar que a sua própria e corre-se o risco de que ela se sinta invadida em seu processo de criação. O espaço da fantasia deve surgir de forma espontânea, porque o filho demonstra interesse, e não por uma insistência da parte dos pais.
 
Os amigos inventados, porém, podem surgir quando a criança tem dificuldades em se submeter às regras dos adultos. Então o parceiro virtual simplesmente se permite fazer aquilo que é proibido a seu criador. Obviamente, os novos amigos são os culpados quando os pais descobrem a lata de bolachas saqueada ou são vítimas de alguma traquinagem. Muitas crianças até mesmo punem seus cúmplices invisíveis pelos delitos – o que naturalmente não impede os amigos de voltar a se portar mal. No entanto, quando o amigo imaginário passa a ser um inimigo imaginário, que incita atitudes ruins e fora do padrão, está na hora de levar imaginador e imaginado para o psicólogo, ou pelo menos para o serviço de orientação da escola.
 
Mas na maioria das vezes, se o acompanhante imaginário cumpriu sua função, ele aparentemente não só é deixado de lado, mas também é esquecido – um sinal de que as crianças conseguiram dar mais um passo em seu desenvolvimento de forma criativa.
 
Geralmente, a criança deixa os amigos imaginários assim como esquece os amigos da escola antiga. Sem se dar conta, conversa cada vez menos com eles até que caem no esquecimento - a ponto de alguns nem se lembrarem que um dia tiveram um companheiro invisível. Por isso mesmo, ficar o tempo inteiro interrogando a criança para saber se o tal fulano que não existe ainda existe só vai atrapalhar o processo de desapego e esquecimento.
 
 
*Ada Melo é psicóloga formada pela PUC Minas, em 2010 e especialista em MBA pela UNA, em 2012. Atua nas áreas clínica e organizacional pela abordagem psicanalítica. É colunista da Rede Psicoterapias, onde escreve às terças sobre infância e adolescência.
 
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terça-feira, 11 de março de 2014

E o mês é DELAS

Ah gente... um dia só é muito pouco pra falar DELAS que são sensacionais... então, escolhi o mês todo pra compartilharmos a beleza de ser mulher!!!!

Hoje lembre de uma música muito engraçada e quero dividir com vocês como é gostoso ser mulher e não precisar ser certinha o tempo todo... nossa graça é ser COMPLICADA E PERFEITINHAS!!!




Que mulher ruim
Jogou minhas "coisa" fora
Disse que em sua cama eu não deito mais não
A casa é minha, você que vá embora
Já pra saia da sua mãe e deixa meu colchão
 
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Ela é "pró" na arte de pentelhar e aziar
É campeã do mundo
A raiva era tanta que eu nem reparei que a lua diminuia
A doida tá me beijando há horas
Disse que se for sem eu não quer viver mais não
Me diz, Deus, o que é que eu faço agora?
Se me olhando desse jeito ela me tem na mão
"Meu filho, aguenta.
Quem mandou você gostar
Dessa mulher de fases?"
 


Complicada e perfeitinha,
Você me apareceu.
Era tudo que eu queria,
Estrela da sorte.
Quando à noite ela surgia,
Meu bem, você cresceu...
Meu namoro é na folhinha,
Mulher de fases.
 


Põe fermento, põe as "bomba"
Qualquer coisa que aumente e a deixe bem maior que o Sol
Pouca gente sabe que, na noite, o frio é quente e arde e eu acendi
Até sem luz dá pra te enxergar o lençol
fazendo "congo-blue"
É pena, eu sei, amanhã já vai miar... Se aguente,
Que lá vem chumbo quente!
 
sexybitch-dance:

dance

mulher de fases

Complicada e perfeitinha,
Você me apareceu.
Era tudo que eu queria,
Estrela da sorte.
Quando à noite ela surgia,
Meu bem você cresceu...
Meu namoro é na folhinha,
Mulher de fases!
 


Complicada e perfeitinha,
Você me apareceu.
Era tudo que eu queria,
Estrela da sorte.
Quando à noite ela surgia,
Meu bem você cresceu...
Meu namoro é na folhinha
 
 
 


 

sábado, 8 de março de 2014

DIA DAS MULHERES

Hoje é o nosso dia, DIA DAS MULHERES!!!
 
 

Pensei em monte de textos lindos pra dizer como somos sensacionais, exuberantes, lindas, maravilhosas, que podemos tudo e de salto alto!!! rsrrsrs

Mas resolvi usar um pouco a criatividade e dizer tudo isso de um jeito diferente... porque somos mulheres e PODEMOS TUDO!!!


Podemos sim virar a tela do PC, PORQUE SOMOS PRÁTICAS!!!





E TAMBÉM SOMOS LINDAS!!!... inclusive na academia!




E SEMPRE RESOLVEMOS A SITUAÇÃO!... de um jeito ou outro!!!




AH E NÃO PODEMOS PERDER O CHARME! ... e nem a chapinha, pelo amor de Deus!!!!




SOMOS ESTILOSAS!!! ... e queremos as coisas do nosso jeito!




E QUANDO BATE AQUELA PREGuICINHA.... ah, não importa! sempre merecemos descanso





SOMOS EXCEPCIONAIS!!!!... e adoramos comemorar isso!!!






SOMOS FORTES!!!!  ... e fortes messsmoooooo ... uiii...

Como se depilar e manter a pele lisa por mais tempo


SOMOS DECIDIDAS!!! ... mas também flexíveis!

dieta dos pontos



SOMOS MULHERES!!!! E podemos tudo, as vezes de forma engraçada, como procurei retratar aqui, porque o bom humor faz parte da vida, e como já enfrentamos tantas coisas, porque não rir um pouco de tudo, afinal... ser mulher é tudo isso e muito mais... é ter várias jornadas no dia e levar tudo com elegância e diplomacia, cuidando da casa, do marido, dos filhos e do chefe.

Ser mulher é ter a doçura das palavras, dos jeitos e dos olhares, a sensibilidade nata e o sentido extra com que fomos agraciada!

Ser mulher e se manter linda e bem cuidada em todas as situações e jeito, seja do seu jeito e com a sua personalidade, é sentir-se bem com as mais diversas dietas e ginásticas que só a gente entende!!!

Ser mulher é isso... acho que só a gente entende!!!

 
 
 
 
FELIZ DIA DAS MULHERES A TODAS NOS :)